Charge Ilustrando a "Gangorra" Política da República do Café-com-Leite, Onde Havia o Revezamento Presidencial Entre São Paulo e Minas Gerais. Autor: Desconhecido.
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O termo "oligarquia" significa “governo de poucos” e vem do modo que o poder político da Primeira República era organizado. Esse poder, estava, verdadeiramente, centralizado nas oligarquias locais, que eram pequenos grupos que sustentavam seu poderio a partir das riquezas produzidas em suas propriedades rurais, sendo as principais daquele período: as do Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Bahia, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Ou seja, durante esse período republicano brasileiro, mesmo estando vivendo um regime democrático, o poder ficou detido nas mãos de poucas pessoas, as quais, tinham o intuito de beneficiar apenas a elas próprias.
Iniciou em 1984, com Prudente de Morais, um dos cafeicultores mais ricos do país, que já iniciou seu governo com o plano de fazer o estado de São Paulo ganhar todas as eleições presidenciais para que as oligarquias dali fosse sempre favorecida, mas viram que esse método não seria possível mediante o tamanho poderio que as oligarquia de Minas Gerais e Rio Grande do Sul possuía. Surgiu então a necessidade de fazerem um acordo com Minas. Consistiu-se então a união das duas oligarquias mais poderosas do período: São Paulo e Minas Gerais, estes que pretendia garantir o revezamento entre os candidatos de suas oligarquias, uma obtendo apoio da outra.
Esse mecanismo de alternância presidencial funcionou por muitos anos, pois, o governo federal, na intenção de acabar com as disputas regionais que aconteciam entre os Estados, começou a apoiar as oligarquias mais poderosas, concedendo a elas alguns favores e em troca, as oligarquias se comprometiam a apoiar o Governo Federal a partir da eleição de deputados, estes que apoiariam as medidas do Governo no Legislativo. Com essa jogada política, o Governo Brasileiro consolidava seu poder sobre os estados e ao mesmo tempo, as oligarquias tinham seu poder político reforçado.
Contudo, para que esse acordo fosse viável, era necessário que os candidatos certos fossem eleitos, aí entra a questão do Coronelismo. O Coronelismo consistia na prática política dos coronéis de exercer seus grandes poderes de influência pela condição de coerção as pessoas das regiões em que eles eram mais influentes, podendo ser essa coerção pela gratidão a alguns feitos nas comunidades interioranas ou até pelo medo, assim eles conseguiam os votos que queriam. Esses coronéis, eram grandes proprietários rurais, chefes políticos locais e comerciantes, que tornaram-se referência para populações locais a partir de relações de poder. No âmbito desse poder dos coronéis, o qual concentrava-se fortemente nos interiores do Brasil, mas que também em alguns casos se estendia para as grande cidades, utilizavam-se de trocas de favores, violência, pagamentos, entre outros artifícios, para atingirem seu objetivo. Tinha também a condição de que em certos estados, os votos eram mais priorizados, dessa forma, os governadores dessas regiões iam negociar com os prefeitos, que muitas vezes eram coronéis ou parente de coronéis, estes que iam, por meio de seu poder, coagir a população para já irem votar com votos marcados, os chamados "Voto de Cabresto".
Contudo, para que esse acordo fosse viável, era necessário que os candidatos certos fossem eleitos, aí entra a questão do Coronelismo. O Coronelismo consistia na prática política dos coronéis de exercer seus grandes poderes de influência pela condição de coerção as pessoas das regiões em que eles eram mais influentes, podendo ser essa coerção pela gratidão a alguns feitos nas comunidades interioranas ou até pelo medo, assim eles conseguiam os votos que queriam. Esses coronéis, eram grandes proprietários rurais, chefes políticos locais e comerciantes, que tornaram-se referência para populações locais a partir de relações de poder. No âmbito desse poder dos coronéis, o qual concentrava-se fortemente nos interiores do Brasil, mas que também em alguns casos se estendia para as grande cidades, utilizavam-se de trocas de favores, violência, pagamentos, entre outros artifícios, para atingirem seu objetivo. Tinha também a condição de que em certos estados, os votos eram mais priorizados, dessa forma, os governadores dessas regiões iam negociar com os prefeitos, que muitas vezes eram coronéis ou parente de coronéis, estes que iam, por meio de seu poder, coagir a população para já irem votar com votos marcados, os chamados "Voto de Cabresto".
O voto de cabresto era a atuação mais comum da prática do coronelismo. O coronel garantia a proteção e alguns favores à população de sua vizinhança, e em troca, eles lhe era obediente, votando nos candidatos escolhidos pelo coronel, de forma que, os eleitores já iam com seus votos marcados e caso não votassem no candidato combinado, consequências graves aconteciam. Todavia, por causa do Voto de Cabresto, muitas das eleições tiveram diversas fraudes, como algumas por exemplo:
- Nomes de pessoas mortas na lista de quem votou;
- Falsos alfabetizados votaram;
- Votos falsificados, exemplo: o frequente caso de na lista de quem votou, estar diversas assinaturas que apresentavam a mesma caligrafia.
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